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A Região

Norte… uma região

A Região Norte, rica em costumes e tradições, integra os distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real, Bragança e parte dos distritos de Viseu, Aveiro e Guarda. No total, compreende 86 concelhos, dos 308 que formam o total nacional. É limitada a norte e leste com Espanha, a oeste com o Oceano Atlântico e a sul com a Região Centro.

 

Com realidades bem díspares, encontramos na Região Norte cidades desenvolvidas, aldeias serranas perdidas em inolvidáveis paisagens e recantos do Minho ou Trás-os-Montes, que fazem jus à diversidade histórica do nosso País.

 

Foi no Norte que nasceu, no século XII, o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que partiu para sul conquistando territórios e formando o que viria a ser Portugal, na altura o Condado Portucalense.

 

A região conserva vestígios de civilizações atribuídas a épocas proto e pré-históricas, como gravuras rupestres, castros, dólmenes e mamoas; mas também guarda traços romanos, celtas, suevos, visigodos e de tantos outros povos que habitaram este território privilegiado, deixando monumentos e marcas que o tempo não apagou.

 

Detentora de parques naturais, paisagens protegidas, Rede Natura, serras, rios, mar e espécies em vias de extinção; esta é uma região de clima mais rigoroso e vegetação mais luxuriante, onde o solo foi sabiamente adaptado aos mais diversos tipos de agricultura.

 

São muitas as festas e romarias tradicionais que fazem do Norte uma região cheia de atrativos. Exemplos dessa atratividade são os tapetes de flores e as festas em honra de Santa Rita de Cássia (Caminha), a festa das Cruzes (Barcelos), as festas da Senhora da Agonia (Viana do Castelo), a festa da Senhora da Bonança (Vila Praia de Âncora/Caminha) ou a Romaria de São João d’Arga (Caminha).

 

A gastronomia regional é rica e diversificada e, pode dizer-se, varia consoante a paisagem. No litoral reinam o peixe e o marisco, enquanto no interior as carnes de qualidade, os enchidos e os queijos, fazem as delícias de quem por lá passa. Os vinhos são outro dos atrativos, já que as férteis encostas nortenhas reúnem as condições perfeitas para a sua produção. A religião também marcou a pastelaria da região, sobejamente conhecida pelos doces conventuais.

 

No artesanato, expressão viva da cultura minhota, destacam-se os cobres artísticos, a cerâmica, a tecelagem, a cestaria, os bordados e rendas, os artefactos em madeira, as artes e festas, as artes decorativas; memórias de um povo que continuam a sair das mãos dos artesãos.

 

A Região Norte em geral, e o Alto Minho em particular, apresentam uma panóplia de recursos culturais, sociais e económicos, que a transformam num ponto forte e diferenciado enquanto destino turístico. São muitos os tipos de turismo que se podem praticar nesta região, integrados nos produtos estratégicos definidos no Plano Estratégico Nacional de Turismo: gastronomia e vinhos, touring cultural & paisagístico e dos patrimónios, natureza, religioso, saúde e bem-estar, negócios e city & short breaks.

 

 

Todo um território, por descobrir! …

 

 
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